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Como podemos criar projetos que os alunos sintam que têm significados para eles?
Buscando conhecer o universo dos alunos e, especialmente o que eles estão curtindo no momento e tentando trazer isso pro projeto.
Ou tentando envolver os alunos dentro de um tema específico. Pra isso, algumas estratégias possíveis seriam: 1) contar uma história de forma envolvente e depois usar essa história como um elemento presente no projeto. 2) Apresentar um projeto de maneira muito entusiasmada, contagiando os alunos com o entusiasmo do professor.
Quais são as possibilidades do criar na Educação Musical, as quais permitam os alunos serem protagonistas
Como podemos criar projetos que os alunos sintam que têm significados para eles?
Buscando conhecer o universo dos alunos e, especialmente o que eles estão curtindo no momento e tentando trazer isso pro projeto.
Ou tentando envolver os alunos dentro de um tema específico. Pra isso, algumas estratégias possíveis seriam: 1) contar uma história de forma envolvente e depois usar essa história como um elemento presente no projeto. 2) Apresentar um projeto de maneira muito entusiasmada, contagiando os alunos com o entusiasmo do professor.
Quais são as possibilidades do criar na Educação Musical, as quais permitam os alunos serem protagonistas de suas criações?
São infinitas as possibilidades. Acredito que os projetos que permitem mais o protagonismo dos alunos são os projetos "abertos" onde há espaço para o aluno intervir no projeto. Ao invés de apresentar um projeto completamente formatado passo a passo, permitir flexibilidade para que os alunos possam modificar a forma em que irão atuar dentro do projeto.
O que podemos fazer, dentro de um projeto de aprendizagem criativa, para que o aluno tenha mais protagonismo dentro do processo?
Dar flexibilidade de atuação, atuar para promover significado para os alunos, incentivar e valorizar a participação de todos os alunos, valorizando e elogiando cada pequena atuação de cada aluno.
Como a música pode desenvolver o pensamento, voz e identidade dos alunos?
A música é uma linguagem e uma forma de expressão bastante rica. O próprio processo de construção musical em si desenvolve o pensamento voz e identidade, a medida em que se REPETE o processo. Quanto mais vezes o aluno passa por um processo de criação musical, mais fluente ficará.
Uma outra forma de desenvolver o pensamento é incentivar a escrita dos trabalhos musicais (de modo convencional ou não). A representação gráfica da obra musical permite uma ampliação do entendimento e uma reflexão muito bem-vinda sobre o que se criou, permitindo uma camada extra de aprendizagem.
Quais estratégias concretas poderíamos adotar para garantir que os alunos tenham um sentimento de orgulho relacionado ao projeto?
Comemorando cada "pequena vitória" do aluno durante o processo e valorizando todos os resultados, mesmo os menos adequados, pois eles são passos importantes no caminho para o alcance de resultados mais adequados.

Agora viajei no tempo. Passei muitas boas horas nessa brincadeira também, criando muitas pistas incríveis!

Um objeto que me interessou e influenciou muito na minha infância foi esse pianinho da Hering que apareceu na minha casa quando eu tinha 12 anos. Ele foi um presente dado a minha irmã e me provocou um fascínio desde o início. Ele vinha com um livrinho que tinha "partituras" de cores onde cada cor correspondia a uma nota. Nele, estavam escritas, nesse formato de cores, várias musiquinhas que eu conhecia. Logo, comecei a tentar encontrar o som das musiquinhas seguindo a ordem das cores no livrinho. Essa experiência foi marcante pra mim. Sem saber, estava tendo um primeiro
Um objeto que me interessou e influenciou muito na minha infância foi esse pianinho da Hering que apareceu na minha casa quando eu tinha 12 anos. Ele foi um presente dado a minha irmã e me provocou um fascínio desde o início. Ele vinha com um livrinho que tinha "partituras" de cores onde cada cor correspondia a uma nota. Nele, estavam escritas, nesse formato de cores, várias musiquinhas que eu conhecia. Logo, comecei a tentar encontrar o som das musiquinhas seguindo a ordem das cores no livrinho. Essa experiência foi marcante pra mim. Sem saber, estava tendo um primeiro contato com leitura musical que relacionava elementos gráficos com sons, o que fez com que, mais tarde, a partitura formal me parecesse algo bastante natural - uma evolução daquilo que eu já conhecia.
Além disso, poder tocar todas aquelas musiquinhas com facilidade me fez imaginar que eu poderia tocar outras. Logo eu estava tentando buscar outras sequências de cores e sons e chegando a outras músicas. E foi observando esse meu encantamento por esse universo que meus pais perceberam minha ligação com os sons e resolveram me matricular numa escola de música. No meu desenvolvimento musical, sempre achei interessante a grafia musical e sistemas alternativos para representar música. Até hoje, uso cores para diferenciar elementos musicais distintos com meus alunos e me sinto aberto ao uso de associações criativas para elementos que encontro nas músicas que ensino.

Oi!
Meu nome é Luiz Bragança e sou coordenador do Centro Musical Toque de Classe, uma escola de música que fundei em 2000. Sou graduado em economia com especialização em gestão de negócios, mas sou envolvido com música muito antes disso, sendo professor de música desde os 18 anos. Dou aulas de piano, teclado e teoria musical e, desde 2019, tenho estudado e me envolvido bastante com a temática da criatividade. Fiz alguns cursos e li vários livros e artigos sobre criatividade. Faço parte de um coletivo chamado Boteco da Criatividade, comandado pela minha amiga e mentora Luciane Valls do
Oi!
Meu nome é Luiz Bragança e sou coordenador do Centro Musical Toque de Classe, uma escola de música que fundei em 2000. Sou graduado em economia com especialização em gestão de negócios, mas sou envolvido com música muito antes disso, sendo professor de música desde os 18 anos. Dou aulas de piano, teclado e teoria musical e, desde 2019, tenho estudado e me envolvido bastante com a temática da criatividade. Fiz alguns cursos e li vários livros e artigos sobre criatividade. Faço parte de um coletivo chamado Boteco da Criatividade, comandado pela minha amiga e mentora Luciane Valls do @criatividadecontagiante. Em 2022 fui finalista do Prêmio Perestroika, que buscou mapear os professores mais criativos do Brasil. Meu objetivo atual é tornar minha escola de música um lugar mais dedicado ao desenvolvimento da criatividade dos nossos alunos. Já realizei algumas ações importantes neste sentido, mas ainda estou a procura de formas de realizar esse objetivo de um jeito mais eficiente e permanente, o que considero um grande desafio.

Primeiro encontro lindo. Bom demais estar num grupo de pessoas que estão buscando elementos pra fazer diferença na educação musical. Acredito demais nos 4 Ps do Mitchel Resnick e este grupo nos dá um dos Ps mas preciosos: pares. Acredito na criatividade como uma construção social e coletiva. Tenho certeza de que juntos vamos conseguir imaginar novos caminhos. :)


Penso que a pedagogia apoiada em projetos é muito potente e tende a possibilitar um aprendizado mais envolvente e profundo. No entanto, acredito que um complemento conceitual mais estruturado é muito bem-vindo. Por que não preparar aulas de apoio sobre conceitos que possam ser usados dentro dos projetos? Por que não oferecer oficinas antes dos projetos que possam inclusive inspirar novos projetos?