Prazer em fazer parte, gente linda!

Minha experiência memorável de aprendizagem foi ler, repetidas vezes, os agradáveis textos de fé da Bíblia e cantar Hinos Cristão para minha avó paterna, que era analfabeta. Eu aprendi a ler textos de vocabulários, considerados rebuscados; a ter paciência para repetir quantas vezes for suficiente, respeitando o ritmo do par; ...

Essa experiência me marcou positivamente, pois aprendi a ter uma considerada conexão com espiritualidade sem, necessariamente, está defendendo ou julgando práticas religiosas. Além de ter aprendido de modo amoroso, a encontrar conexões de “todos” os assuntos/matérias na Bíblia.

Até hoje me divirto, em lembrar de como minha avó era sábia. Na infância, cada um se achava especial em ajudá-la a decorar. Descobrimos, depois de grandes, que ela fazia assim com todos os netos dela.

 Eu identifico que o meu desejo “projeto” de aperfeiçoamento da leitura para aprimorar meus conhecimentos e compartilhar com o próximo/meus pares, minha avó paterna, mesmo analfabeta, ajudou a alimentar e aguçar minha paixão por leitura e o amor pelo ensinar.

Na época, eu me divertia com os primos e irmãos, com todo aprendizado adquirido: brincávamos de Programa de Auditório, tipo Silvio Santos; jogos de palavras, cruzadinhas... e escolinha.

Consegui desperta em minha filha o gosto pela leitura que até prêmio já ganhou. E muitos, dos alunos, têm me agradecido por ter sido incentivado por minhas aulas. Fui a um evento do município em que um aluno, já adulto, funcionário público ao pegar o microfone disse: “Aqui está a professora Elizabete, a quem agradeço, por ter me incentivado à leitura.” – Honrada, mas vermelha, como uma culpada. rsrsrs