A foto abaixo é o que mais se aproxima do que eu tinha como escola numa área rural no interior do Paraná. O meu Eu-criança traz as marcas de um escola onde sentávamos em dupla mas não podíamos conversar com nosso par, era apenas uma forma de organização. O foco deveria estar na professora que gritava e alto e bom tom que era para decorar o questionário porque ela iria "tomar" depois do recreio para saber se tínhamos estudado as 30 questões que iam cair na prova. Isso para minha fileira da 2ª série. Para a fila da 4ª série era a
A foto abaixo é o que mais se aproxima do que eu tinha como escola numa área rural no interior do Paraná. O meu Eu-criança traz as marcas de um escola onde sentávamos em dupla mas não podíamos conversar com nosso par, era apenas uma forma de organização. O foco deveria estar na professora que gritava e alto e bom tom que era para decorar o questionário porque ela iria "tomar" depois do recreio para saber se tínhamos estudado as 30 questões que iam cair na prova. Isso para minha fileira da 2ª série. Para a fila da 4ª série era a tabuada decorada para resolver as "contas", enquanto a 1ª série fazia a caligrafia e a 3ª fazia as 10 cópias da frase "Eu estou de castigo hoje porque não fiz silêncio na aula".
O Eu-Educador sempre gritou em silêncio mesmo lá na infância que "tudo podia mudar" e hoje ainda grita, agora com um volume mais alto, meio que sussurrado, mas aqui está ele...buscamos um novo século, algo que faça sentido, que tenha significado aos estudantes.
Que bom vivermos hoje uma escola que brinca e que permite criar e pensar juntos sobre a criação, não mais tremer de medo da nota que vai tirar na prova. Afinal, que prova? Será que podemos dizer que já passamos dessa etapa?
Pois, é ainda precisamos falar mais alto, para que as futuras gerações gritem de alegria e de emoção pelas conquistas de uma escola aberta para todos e que as oportunidades não sejam restritas a poucos privilegiados. Que estas pessoas do futuro possam garantir que seus filhos estudem livremente em escolas e universidades públicas de qualidade, porque as políticas públicas vão dar essa garantia.
Como educadora, sou uma eterna aprendiz e utópica, mas prefiro conjugar, como Paulo Freire, o verbo "Esperançar..."
A foto abaixo é o que mais se aproxima do que eu tinha como escola numa área rural no interior do Paraná. O meu Eu-criança traz as marcas de um escola onde sentávamos em dupla mas não podíamos conversar com nosso par, era apenas uma forma de organização. O foco deveria estar na professora que gritava e alto e bom tom que era para decorar o questionário porque ela iria "tomar" depois do recreio para saber se tínhamos estudado as 30 questões que iam cair na prova. Isso para minha fileira da 2ª série. Para a fila da 4ª série era a
A foto abaixo é o que mais se aproxima do que eu tinha como escola numa área rural no interior do Paraná. O meu Eu-criança traz as marcas de um escola onde sentávamos em dupla mas não podíamos conversar com nosso par, era apenas uma forma de organização. O foco deveria estar na professora que gritava e alto e bom tom que era para decorar o questionário porque ela iria "tomar" depois do recreio para saber se tínhamos estudado as 30 questões que iam cair na prova. Isso para minha fileira da 2ª série. Para a fila da 4ª série era a tabuada decorada para resolver as "contas", enquanto a 1ª série fazia a caligrafia e a 3ª fazia as 10 cópias da frase "Eu estou de castigo hoje porque não fiz silêncio na aula".
O Eu-Educador sempre gritou em silêncio mesmo lá na infância que "tudo podia mudar" e hoje ainda grita, agora com um volume mais alto, meio que sussurrado, mas aqui está ele...buscamos um novo século, algo que faça sentido, que tenha significado aos estudantes.
Que bom vivermos hoje uma escola que brinca e que permite criar e pensar juntos sobre a criação, não mais tremer de medo da nota que vai tirar na prova. Afinal, que prova? Será que podemos dizer que já passamos dessa etapa?
Pois, é ainda precisamos falar mais alto, para que as futuras gerações gritem de alegria e de emoção pelas conquistas de uma escola aberta para todos e que as oportunidades não sejam restritas a poucos privilegiados. Que estas pessoas do futuro possam garantir que seus filhos estudem livremente em escolas e universidades públicas de qualidade, porque as políticas públicas vão dar essa garantia.
Como educadora, sou uma eterna aprendiz e utópica, mas prefiro conjugar, como Paulo Freire, o verbo "Esperançar..."