1)  Redes Sociais

Pode-se sugerir a criação de alguma página on-line, como blog ou rede social (Instagram, Facebook), em que serão postadas dicas cotidianas referente à temática trabalhada, como alimentação saudável, exercícios físicos, bem-estar físico e emocional, entre outros assuntos. Caso o professor perceba que os estudantes ficaram entusiasmados com o trabalho, demonstrando paixão pelo assunto, recomenda-se envolvê-los em outras tarefas. Jogos interativos, receitas, álbum de figurinhas, entre outras possibilidades.

2) Jogo Teatral

Pensamos em criar um jogo em estilo RPG, nos apropriando da metodologia do teatro do oprimido desenvolvido por Augusto Boal (2009), onde os participantes experimentam lugares e papéis sociais através da atuação e da brincadeira.

Neste jogo cada participante receberia uma carta logo no início do jogo, indicando que papel ele deve desempenhar. Por exemplo, o personagem cardíaco, o diabético, o carnívoro, o vegano, o ativo, ou sedentário, e por aí vai. Esta carta pode conter indicações de como realizar essa atuação.

O jogo é conduzido por alguém de fora que vai instruindo os acontecimentos. Como um deus, na linguagem de alguns jogos. Essa condução se faria mais lentamente, passando de ano em ano demoradamente, de maneira que os participantes pudessem experimentar a alimentação do grupo com seus efeitos temporais cumulativos, além de explorar a brincadeira de estarem presos em um bunker.

A partir disso, pode-se também incluir o personagem coringa que segundo Boal (2009), é aquele que será capaz de interpretar qualquer papel podendo mudar no decorrer do processo de jogo. Nesse caso, o mediador do jogo daria um sinal para a troca dos personagens, desta forma, o vegano pode passar a ser carnívoro de acordo com a troca de papéis. Disso decorre a possibilidade dos estudantes pesquisarem novos papéis que podem ser interpretados por eles em outros momentos de jogo. Aos poucos eles serão instigados para a pesquisa, bem como, para a apropriação de saberes com relação à temática trabalhada, uma vez que precisarão de argumentos para manter-se no personagem. De acordo com o interesse dos estudantes pode-se propor jogos como teatro-fórum ou teatro invisível como oportunidade de sensibilizar por meio da linguagem do teatro, como também sugerir roteiros dramáticos que possam ser encenados pelos estudantes (BOAL, 2009).

Esta ideia ainda é embrionária e pode-se pensar na construção de cartas com tarefas para se realizar, dicas, um tabuleiro, e o que mais a criatividade permitir.