Eles me surpreenderam positivamente. As histórias apresentadas assumiram a forma de narrativas lúdicas, nas quais os animais percorriam a floresta e encontravam outros personagens, criando diálogos simples como: “Oi”, “Meu nome é Pedro”, “Vamos passear?”, “Quer ser meu amigo?”. Os enredos se desenvolviam em diferentes cenários imaginários, como castelos, escolas e residências. Contudo, o maior desafio para eles foi posicionar-se diante da turma. As histórias eram contadas em um tom de voz muito baixo, o que dificultava a compreensão por parte dos colegas e professora. Ainda assim, vivenciaram intensamente aquele momento, exercitando não apenas a criatividade e a construção de narrativas, mas também a habilidade de se expressar em público — um passo significativo no processo de desenvolvimento da oralidade e da autoconfiança.