Resnick reflete sobre a relevância atual das ideias de Papert 40 anos depois da publicação original do livro Mindstorms.

Edição temática "Educação Maker e Robótica Pedagógica" da Revista "Tecnologias, Sociedade e Conhecimento", do NIED da UNICAMP.

Do editorial:

"Esta edição resulta do fluxo de submissões ao número especial na temática Educação Maker e Robótica Pedagógica e inclui artigos científicos, relatos de experiência e resumos estendidos de teses e dissertações. As contribuições deste volume foram escritas por autores atuantes na comunidade brasileira de informática na educação, originários de instituições de seis diferentes estados da federação (AL, GO, PR, RJ, RS, SP). Os trabalhos envolvem a temática especial, situada em vários níveis de educação (fundamental I e II, ensino médio, ensino técnico e formação de professores) todos em espaços educativos formais.

Artigo que tem como finalidade contribuir para as mudanças nos processos educativos, pela utilização da Linguagem de Programação Logo como poderosa ferramenta na construção do conhecimento.

Pesquisa que apresenta os resultados de três oficinas executadas nas
dependências de um laboratório de inovação de uma instituição de ensino
superior com jovens entre 13 e 16 anos, integrantes de um projeto social. Os
participantes foram desafiados a resolver problemas relacionados com
robótica educacional utilizando as ferramentas Scratch, S4A e Arduino, tendo
como tema proposto a educação no trânsito.

Este artigo descreve uma implementação conduzida em uma escola pública brasileira e gera uma série de princípios de design de ambientes Papert/Freireanos, analisando o empenho intelectual e emocional dos estudantes, suas trajetória de aprendizado e a complexidade de seus projetos, que variaram de robôs controlados por computador a filmes de ficção científica. O artigo discute um modelo de implementação com quatro componentes: primeiro, identificar um tema gerador relevante para a comunidade; segundo, partir da cultura e da experiência tecnológica da comunidade como base para a introdução de novas tecnologias; terceiro, deliberadamente usar uma abordagem de mídia mista, em que alta e baixa tecnologia coexistem; por fim, deslocar certos protocolos sociais e comportamentais considerados normais nas escolas, mesmo aqueles aparentemente irrelevantes para o ensino e a aprendizagem.